Paris_skyline_from_the_observation_deck_of_the_Montparnasse_tower,_July_2015Fórum Clima comenta as contribuições do Brasil para o novo acordo sobre mudança do clima, que será adotado pelos países após a COP21.

A presidente Dilma Rousseff anunciou na última Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 as contribuições do Brasil para o acordo sobre mudanças climáticas que vai ser adotado por países de todo o mundo após a 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP21), sediada em Paris de 30 de novembro a 11 de dezembro. O Fórum Clima, grupo de empresas coordenado pelo Instituto Ethos, comenta os principais pontos da proposta da INDC (do inglês, Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas) brasileira.

 

O Fórum Clima reconhece:

  1. o acerto do Brasil ao apresentar metas absolutas e claras para a redução de emissões, que demonstram a grande preocupação do país em transformar efetivamente sua economia.
  2. a importância atribuída aos direitos humanos, tendo em vista as comunidades vulneráveis, as populações indígenas e questões étnico-raciais e de gênero.
  3. o poder estratégico de alinhar os objetivos e as expectativas do país para o longo prazo à meta de descarbonizar completamente sua economia ainda neste século.
  4. a consolidação de uma INDC não condicionada ao financiamento internacional. Isto é, as metas estabelecidas podem não receber contribuições econômicas, mas deverão ser cumpridas mesmo assim. A independência financeira claramente beneficiará o avanço da agenda do clima, apesar do grande potencial do apoio internacional de acelerar a implantação de políticas para o cumprimento dos objetivos.
  5. a preocupação do Brasil de revisar as metas a cada cinco anos, que apresentam como alvo inicial a redução de 37% das emissões de carbono (até 2025), saltando para 43% (até 2030).
  6. a reafirmação do papel do Brasil como protagonista nas negociações para o novo acordo climático, tendo em vista a INDC anunciada pela presidente Dilma Rousseff.

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