Na última quarta-feira (13), a Controladoria-Geral da União (CGU) participou do lançamento das atividades da Alliance for Integrity no Brasil (AfIN). A iniciativa busca envolver diversos atores na construção e promoção de soluções para fortalecer as ações de integridade e compliance no setor privado.
O evento aconteceu realizado na Câmara Brasil-Alemanha da Indústria e Comércio em São Paulo e contou com a presença de representantes do setor privado, de organizações da sociedade civil e de órgãos governamentais.
Criada há três anos, a aliança é encabeçada pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ, na sigla em alemão), agência governamental estruturada como companhia privada, mas sem fins lucrativos. Nesse primeiro momento, Brasil, Gana e Índia são os principais focos de atuação da Alliance for Integrity.
A abertura do evento foi realizada pelo embaixador da Alemanha, Dirk Brengelmann, e pelo secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (CGU), Carlos Higino. Na programação, também foi apresentado um painel que discutiu os desafios e as oportunidades vinculadas ao fortalecimento da integridade na economia brasileira. Participaram do debate o chefe de Gabinete da CGU, Hamilton Cruz, e representantes da Transparency International, Instituto Ethos, GT Anticorrupção da Rede Brasileira do Pacto Global/Braskem e da Siemens do Brasil.
Alliance for Integrity
Após uma fase piloto na Índia, a Alliance for Integrity iniciou suas atividades também no Brasil e em Gana. O foco da iniciativa é conectar especialistas locais e diferentes partes interessadas de diversos setores da sociedade, a fim de desenvolver soluções práticas em prol do fortalecimento da integridade.
Na Índia, a Alliance for Integrity realizou uma pesquisa, com a ajuda das Associações da Indústria Indiana (CII) e Alemã (BDI), na qual executivos deram a sua opinião sobre os maiores desafios no combate à corrupção. Com o intuito também de identificar pontos de partida para o trabalho da iniciativa, um estudo semelhante está em andamento no Brasil.
Em primeiro plano, o trabalho no país será reunir o maior número de agentes, a fim de trazer soluções práticas para promover o compliance empresarial. Entre esses agentes, já fazem parte a Controladoria-Geral da União (CGU), a Transparência Internacional, a Rede Brasileira da Pacto Global e o Instituto Ethos como os principais parceiros locais.
Fonte: CGU
Foto: Estadão/Divulgação