Arcebispo emérito é reconhecido por sua atuação a defesa dos direitos humanos

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Nesta quarta-feira, 14 de dezembro, o mundo, e principalmente o Brasil, perdeu um lutador incansável pela democracia e pelos direitos humanos.

Um homem notável com forte atuação voltada para os excluídos e injustiçados.  Não há como citar Dom Paulo sem lembrar sua luta contra a ditadura militar e pela democratização do Brasil.

Não foram poucos os embates do arcebispo durante o regime militar tendo inclusive criado, em 1972, a Comissão Justiça e Paz de São Paulo e liderado a publicação do “Testemunho de Paz”, documento com fortes críticas ao regime.

Recebeu inúmeros prêmios e homenagens no Brasil e no exterior. O Prêmio Nansen do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), o Prêmio Niwano da Paz (Japão), e o Prêmio Internacional Letelier-Moffitt de Direitos Humanos (EUA), são alguns dos reconhecimentos recebidos por Arns.

 

Por Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Exame