Caio Magri, diretor presidente do Ethos, participou do evento

Aconteceu em Alter do Chão (PA), entre os dias 19 e 23 de junho, o workshop “Modelo Econômico para a região Amazônia: contribuições para a economia social e ambiental de mercado”, promovido pela Fundação Konrad Adenauer (KAS) e sua organização parceira, o Projeto Saúde e Alegria (PSA), que contou com a participação de Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos.

O objetivo central era discutir o avanço da Amazônia, baseado em um desenvolvimento sustentável. O encontro apresentou o conceito de economia social e ambiental de mercado, ainda pouco debatida no Brasil, que pretende alinhar os interesses do mercado com desenvolvimento econômico e justiça social. Para apresentar os conceitos desta temática, o evento contou com a participação de Marcus Marktanner, professor Associado de Economia e Gerenciamento de Conflitos Internacionais, da Universidade de Kennesaw (EUA).

Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos, participou de uma mesa ao lado de Vitor Leal, do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário; Joaquim Belo, do Conselho Nacional das Populações Extrativistas e Joci Aguiar, do Grupo de Trabalho Amazônico. O objetivo da mesa foi discutir as possibilidades de atuação das atividades extrativistas no contexto amazônico, alinhado com o desenvolvimento sustentável à luz do conceito de economia social e ambiental de mercado.

A preocupação do encontro estava calcada no desenvolvimento da região, que é rica em recursos naturais, e de sua população, junto aos princípios de sustentabilidade, já que a região ainda continua com altos níveis de pobreza. “A região amazônica é uma fonte de recursos muito importante para o país e tem papel-chave no desenvolvimento sustentável que buscamos. Contudo, ainda enfrentamos muitos desafios para alinhar a necessidade de conservação com a geração de riquezas, haja vista o exemplo do aumento do desmatamento e a turbulência externa que isso causou. Por isso os diálogos provocados no encontro são tão necessários. A precificação de carbono, por exemplo, ainda é pouco difundida no país e na Amazônia não é diferente. Ela pode vir a ser uma fonte de recursos e oportunidades para a manutenção da floresta em pé a o uso sustentável da biodiversidade, se for bem praticada”, finalizou Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos.

 

Por Bianca Cesário, do Instituto Ethos, com informações da Rede Mocoronga

Foto: Projeto Saúde e Alegria