Ethos reitera a crítica ao sucateamento das universidades públicas e dos institutos de pesquisa no Brasil

Os cortes de financiamento realizados pelo governo federal em tecnologia, ciência e universidades é mais um reflexo do momento obscuro que a sociedade brasileira está submersa e denota o quanto as decisões agora adotadas impactam diretamente no futuro de nossa nação e suas gerações inclusive a curto prazo.

Enquanto a educação e a ciência sofrem os maiores cortes deste século, na calada da noite o Congresso, com apoio do governo Temer, cria fundo público de mais de 3 bilhões de reais para financiar as eleições de 2018. Isso significa 30% do que foi cortado desde 2015. Seria essa a prioridade?

As consequências do abandono às universidades públicas e à pesquisa são amplamente desfavoráveis para um país que busca retomar o crescimento em bases sólidas que contemplem a sustentabilidade.

A iniciativa do “tesourômetro”, que explicita o montante de cortes efetuados até o momento, nos impele a refletir sobre o quanto as áreas da ciência, tecnologia e humanidades padecem do mal da desvalorização. O que nos empurrará para o abismo do aumento das desigualdades e perdas consideráveis da eficiência em sustentabilidade socioambiental.

Cabe neste momento, que os distintos setores de nossa sociedade se posicionem em favor da educação e da ciência e mobilizem ações para pressionar a reversão desta decisão que compromete o presente e o futuro do Brasil

Saiba mais sobre o “tesourômetro” e acampanha “Conhecimento sem cortes” aqui.