Organizações, entidades e movimentos sociais manifestam contrariedade

Organizações, como a Conectas Direitos Humanos, coletaram adesões de entidades e movimentos sociais à nota conjunta em repúdio à declaração de Jair Bolsonaro feita logo após o resultado do primeiro turno em que o candidato disse que irá “botar um ponto final em todos os ativismos no Brasil”. O Instituto Ethos integrou o grupo que assinou o documento.

No Facebook, o movimento Jornalistas Livres, que também aderiu a nota de repúdio, declarou que “foi por meio do trabalho ativista de tantas entidades que o Brasil conquistou, por exemplo, leis como a do combate ao racismo e de enfrentamento à violência contra as mulheres; políticas públicas como o seguro desemprego e o financiamento estudantil; programas de combate ao desmatamento e de proteção dos animais; a Lei anti-fumo e a Lei da Ficha Limpa, que nasceu da iniciativa da sociedade civil para combater a corrupção nas mais diferentes esferas no país”.

E, destacou ainda que a declaração é “uma afronta à Constituição Federal, que garante os direitos de associação e assembleia no Brasil, a declaração reforça uma postura de excluir a sociedade civil organizada dos debates públicos”.

O Brasil tem hoje cerca de 820 mil organizações que seria afetadas se tal prática vir a ser confirmada.

Leia a nota de repúdio na íntegra aqui.

 

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil