A participação brasileira no Fórum Econômico Mundial

A coluna Radar Responsabilidade Social da última semana abordou o desempenho do governo em sua participação no Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em Davos, na Suíça em janeiro/2018.

Caio falou sobre as críticas com relação ao tempo de discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Davos e ressaltou que, embora 6 minutos seja um tempo curto para os padrões, o problema mais grave foi o seu conteúdo, “que não apresentou uma fala consistente e nem perspectivas concretas sobre o Brasil”, disse o diretor-presidente do Ethos.

A intenção do governo era revelar questões sobre uma mudança na política econômica a respeito da abertura de mercado e sobre novas condutas no combate à corrupção. No entanto, a fala do presidente não apresentou detalhes e condições sobre essas mudanças e a pauta de combate à corrupção, aparentemente, deixou de ser explorada por conta dos recentes escândalos envolvendo alguns nomes do novo governo.

A coluna também citou a questão sobre os “vieses ideológicos” que o governo pretende combater, denotando a contradição por trás dessa posição, que também é resultado de um conjunto de ideias e valores específicos.

Caio também problematizou a ênfase dada para a afirmação de que “o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente”, apontando o risco que esse pensamento pode trazer, fazendo com que a sociedade deixe de dar importância aos diversos problemas ambientais que ainda temos no país.

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Por: Laís Thomaz, do Instituto Ethos

Foto: Unsplash