Raymundo foi presidente da Bolsa de Valores e defensor da democratização dos investimentos

O Instituto Ethos lamenta a morte de Raymundo Magliano Filho, presidente da Bolsa de Valores entre os anos de 2001 e 2008, que faleceu ontem, dia 11/01, aos 78 anos, em decorrência de complicações do coronavírus.

Sempre interessado pelos temas humanísticos ligados a ciência política, Raymundo foi um dos principais responsáveis pela popularização da Bolsa e do mercado de capitais. Ele defendeu a popularização desse mercado, a democratização do acesso à Bolsa e a educação financeira para os brasileiros.

Ao trabalhar para o desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil, Magliano se manifestou para que os investimentos e aplicações não fossem vistos apenas como uma atividade relacionada aos mais ricos, e fossem encarados também como uma maneira de inclusão social.

Raymundo foi um grande parceiro do Instituto Ethos e fez parte do Conselho Deliberativo. Foi uma pessoa inventiva, inovadora e grande incentivador das atividades do Instituto.

Sob a sua gestão, a Bovespa aderiu ao Pacto Global da ONU, sendo a primeira Bolsa de Valores do mundo a dar esse passo. Também em sua gestão, a Bolsa, o Ethos e o FGVces criaram o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial, que foi profundamente inovador ao usar novos parâmetros, como o GRI, colocando-o à frente do Índice de sustentabilidade da Dow Jones e do FTSE4Good.

Magliano deixa esposa, três filhos e netos.

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