Muitas marcas, uma só reputação

Aliar a logomarca empresarial a um conceito inovador como esse não significa apenas pagar por um dos mais relevantes eventos que se realiza anualmente no Brasil. É também uma maneira de comprometer a organização com os preceitos debatidos em detalhes nos quatro dias de conferência. Para a Petrobras, que apóia a o evento há vários anos, esta é uma forma de contribuir para a disseminação de conceitos que, de outra maneira, dificilmente poderiam atingir um público tão diversificado e qualificado sob o ponto de vista das organizações. “Fazer parte disto é poder levar mais qualidade e qualificação para toda a cadeia de valores da sociedade”, diz Alyne de Castro Costa, profissional da área de Responsabilidade Social da Petrobras. A companhia lançou, durante a Conferência, seu balanço social 2007, já dentro dos preceitos de última geração da Global Reporting Initiative (GRI).

Para a Repsol, que está construindo sua reputação de sustentabilidade no Brasil, esta foi uma oportunidade de trabalhar com outras empresas que mantêm o tema alinhado com seus processos de gestão. “Estamos trabalhando com organizações que têm o poder de multiplicar as mensagens, por isso nossa parceria com o Ethos”, explica Josiane Costa, da área de Relações Institucionais e com a Comunidade.

Essa linha é seguida por diversos outros parceiros do Instituto Ethos que ajudaram a viabilizar o evento. Henrique Lian, gerente de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da CPFL Energia, vê neste evento a garantia de que a sustentabilidade não vai ficar apenas nos discursos. “Muito do que se faz aqui é parte da viabilização de uma ação efetiva dentro das empresas”, explica. Para ele, é necessário ampliar o conhecimento dos conceitos e das fórmulas de realização de ações, além de simplesmente cumprir obrigações.

Para a Coca-Cola, que tem sua logomarca no banner da Conferência há três anos, ser sustentável é uma questão de perenidade do negócio. “Precisamos ter os valores da responsabilidade social empresarial alcançando uma dimensão planetária”, diz Marco Simões, diretor de Comunicação da empresa. Para ele, a construção dessa visão planetária acontece quando as grandes organizações se unem em torno de princípios comuns.

Esse ponto de vista é compartilhado por Simone Guimarães, gerente de Comunicação Corporativa e Investimento Social da Shell, que vê no Instituto Ethos um agente propulsor de uma visão moderna de gestão. “Precisamos alinhar as expectativas e os desejos da sociedade de forma a garantir o desenvolvimento a partir de novos valores”, explica. Para ela o importante é criar oportunidades para que empresas, ONGs e governos possam trocar experiências sem limites ou preconceitos.

Ao todo, 28 empresas apoiaram a realização da Conferência 2007, com recursos, produtos e serviços os mais diversos, todas comprometidas em melhorar a compreensão do tema sustentabilidade e em dissemina-lo pela sociedade como um todo.  Aché, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Companhia Vale do Rio Doce, Copesul, Eletrobrás, Fundação Belgo, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, McDonald’s e Suzano também estiveram na linha de frente das organizações que ajudaram a viabilizar o evento.

Compareceram com serviços e apoios diversos a CTBC, a HP, a Amazônia, a SPCom, a Unimed Paulistana, o Grupo Eco, a CDN e a MaxPress. E também a TAM e a Gelre, que ofereceu a diversidade na contratação dos assistentes de apoio local. A Revista Digital Envolverde realizou a cobertura on-line da Conferência e alimentou o site do Instituto Ethos com textos e reportagens durante todo o evento.