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Responsabilidade social só no quintal do vizinho

Empresas jornalísticas cobram de outras empresas práticas de RSE, mas não as adotam dentro dos próprios domínios

Foto: Claudia Perroni
A mídia no espelho
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Trabalhar como jornalista é um sacrifício, pois exige jornadas maiores do que em outras profissões e horas-extras nem sempre remuneradas. Exige também estar sempre de prontidão, pois notícia não tem hora. Com essas afirmações, o moderador do debate “Responsabilidade social na mídia: pauta e gestão”, Carlos Eduardo Lins da Silva, provocou: como as empresas jornalísticas podem cobrar um comportamento sustentável das outras empresas se nem sempre elas têm esse comportamento?
 
“Cumprindo seu dever de casa”, responde Albert Alcoulumbre Junior, diretor de planejamento e projetos sociais da Central Globo de Comunicações. “Há empresas que se caracterizam por práticas insustentáveis e não se esforçam para resolver esses problemas, mas existem outras que, mesmo em momentos de dificuldade, estão preocupadas com uma gestão sustentável”, afirmou.
 
A lucratividade da empresa é um ponto delicado dessa questão. Para Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintendente do Grupo Folha, há uma tensão entre a redação e os anunciantes. Muitas vezes, segundo ele, há boicotes por parte de alguns anunciantes e instala-se um clima de tensão que faz parte do jogo, mas limita o faturamento. “Um fator histórico que deve ser levado em conta é a pressão de custos e o endividamento das empresas jornalísticas”, ressalta. Apesar disso, diz Mendes, muitas dessas empresas sobrevivem porque são familiares. Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo, destaca que “ser lucrativo é necessário para não se tornar escravo de anunciantes”.
 
Para Caco de Paula, diretor do Núcleo de Turismo da Editora Abril, o fato de muitos jornalistas estarem assumindo posições de chefia nas empresas é favorável para o desenvolvimento de ações de responsabilidade social. Segundo ele, a alma de uma empresa jornalística depende dos jornalistas que conseguem abordar o enfoque da sustentabilidade. (Publicado em 12/06/2007)

Fonte: Instituto Ethos

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