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Movimento pela sustentabilidade, o novo jogo

Para cada desafio ambiental, existe sempre uma oportunidade de geração de novos paradigmas de sustentabilidade

Foto: Claudia Perroni
Jodie: novas cartas na mesa
Jodie: novas cartas na mesa
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A mobilização em torno de uma idéia e não de pessoas. Esta foi a opção dos organizadores da Conferência 2007, do Instituto Ethos. Em vez de abrir o evento em torno de um grande figurão, a opção foi entregar ao público reunido no Hotel Transamérica, em São Paulo, os resultados da pesquisa “Melhorando o Jogo – A Globalização É Sustentável?”, realizada pela SustainAbility, que mostra os grandes cenários globais pelos quais Estados, empresas e pessoas deverão transitar daqui para a frente.
 
A apresentação, realizada por Jodie Thorpe, gerente do SustainAbility e responsável pelo Programa para Economias Emergentes, mostrou que o movimento de globalização já responde por 20% do PIB global. Houve um crescimento sensível nos últimos 20 anos, com a entrada no jogo do comércio de alguns emergentes ­- como China, Índia, Brasil e África do Sul -, buscando manejar a balança do crescimento econômico a seu favor. Os números ascendentes do PIB de Índia e China mostram que estão conseguindo sucesso.
 
Entretanto, como aponta a pesquisa, esse crescimento tem um preço em termos de degradação ambiental. Esses mesmos países já são responsáveis por 30% das emissões globais de gases de efeito estufa, principalmente dióxido de carbono, gás emitido pelo consumo de combustíveis fósseis nos setores de energia e transporte e na queima de biomassa florestal.
 
Sete pontos relevantes foram levantados como diretrizes de ação:
1 – Planeje para o Inesperado. A flexibilidade em cadeias de valor, plataformas tecnológicas e políticas de trabalho são fatores de eficácia.
2 – Encontre o Verdadeiro Sul. Não subestime a importância das economias emergentes. Há regiões e cidades onde o desenvolvimento é mais rápido.
3 – Não Espere os Bons Chegarem na Frente. Mesmo os melhores podem ser atingidos por escândalos e crises. O importante é a capacidade de criar valor.
4 – Colabore com o Sistema Imunológico da Terra. Faça parte das soluções nas crises ambientais e sociais. Sirva como fonte de inteligência e criatividade.
5 – Pense em Oportunidades e Inovações. Repense as questões ambientais e sociais não como riscos, mas como grandes oportunidades.
6 – Supere-se. A escala dos desafios é muito grande e exige abordagens radicais. Líderes precisam sair de sua zona de conforto para encontrar novos modelos, novos parceiros e novas soluções.
7 – Faça Política. A agenda agora é política. É preciso se envolver e assumir posições.
 
A avaliação de cada um dos cenários mostrados pelo relatório envolve perdas e ganhos. O importante da pesquisa é que mostra oportunidades para cada uma das situações que envolvem risco ou crise, e não apenas a constatação de problemas. Jodie Thorpe acredita que esse trabalho deverá ser um grande subsídio para organizações que querem avançar em direção a cenários de sustentabilidade. Segundo ela, o momento é de ser audacioso “e de virar o jogo”. (Publicado em 12/06/2007)
 

Fonte: Instituto Ethos

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