A instituição foi a única entre quatro analisadas a atender integralmente os requisitos exigidos para ter aceito seu pedido de adesão ao cadastro.

O Comitê Gestor do Cadastro Empresa Pró-Ética, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Instituto Ethos, aprovou a inclusão do Banco Santander. A instituição foi a única entre quatro analisadas a atender integralmente os requisitos exigidos para ter seu pedido de adesão aceito.

O Cadastro Pró-Ética conta, agora, com 15 empresas consideradas comprometidas com a ética e a integridade. Para conhecer todas as companhias que fazem parte do cadastro, clique aqui.

A decisão foi adotada após o Comitê Gestor avaliar documentos e informações apresentadas pelas empresas referentes às medidas de ética e integridade. Ao todo, 22 instituições solicitaram adesão à iniciativa, das quais quatro finalizaram e submeteram seus questionários à avaliação do Comitê Gestor.

Entre as iniciativas que contribuíram para a inclusão do Banco Santander no Cadastro Pró-Ética está a Política Anticorrupção e Suborno da instituição, que define claramente a posição do banco contra qualquer ato de corrupção e se aplica a todos os seus colaboradores.

Além disso, o Santander também adotou um novo modelo de contrato de fornecedores que institui o compromisso de trabalhar contra a corrupção em todas as suas formas. Cursos obrigatórios sobre ética e prevenção à lavagem de dinheiro também estão entre as medidas de integridade adotadas pela organização.

Iniciativa pioneira

O Cadastro Empresa Pró-Ética é um projeto da CGU e do Instituto Ethos que objetiva destacar empresas engajadas na construção de um ambiente de ética e confiança nas relações empresariais, inclusive naquelas que envolvem o setor público, que investem na implementação de medidas de governança corporativa e de prevenção da corrupção.

Segundo Sérgio Seabra, secretário de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas da CGU, o Cadastro Pró-Ética é uma importante iniciativa que deve ser cada dia mais incentivada, pois “é impossível combater efetivamente a corrupção sem a participação do setor privado. É preciso conjugar esforços do governo, dos cidadãos e das empresas”.

A solicitação de adesão à iniciativa é voluntária. A empresa interessada deve responder um questionário sobre a implementação de medidas de integridade e anticorrupção. Para cada item do questionário, a empresa encaminha informações e/ou documentos que atestem os dados informados. Para ser aprovada no cadastro, a instituição precisa atender a 100% dos itens obrigatórios e, pelo menos, a 50% dos itens desejáveis, presentes no questionário.

Ao aderir ao Cadastro Empresa Pró-Ética, a organização assume um compromisso público, por meio da assinatura de Termo de Compromisso, perante o governo e a sociedade, como forma de declarar sua disposição em investir em medidas de promoção da ética e de prevenção da corrupção que contribuam para um ambiente mais íntegro, ético e transparente no setor privado e em suas relações com o setor público.

O Comitê Gestor é a instância colegiada responsável por analisar solicitações de adesão ao Cadastro Empresa Pró-Ética e deliberar sobre a admissão de empresas, assim como por discutir e deliberar sobre atualizações dos requisitos para integrar a lista, entre outros assuntos.

Integram esse comitê representantes da CGU, do Instituto Ethos, da Confederação Nacional de Indústrias (CNI), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da BM&F Bovespa, do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do Instituto de Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).