Por : Agência de Notícias BH-TEC

O lançamento do programa de aceleração, Nautilus, cujo objetivo é ajudar startups e empresas a amadurecer a sustentabilidade de forma estruturada em seus produtos e negócios, já está com inscrições abertas para a edição inaugural.

Desenvolvido pelo Centro de Inteligência em Sustentabilidade do BH-TEC (CIS), em parceria com o Instituto Ethos, o novo programa, que terá duração de 6 meses, com início das atividades previsto para abril, foi criado para orientar empresas e startups que já estão no mercado e que desejam inserir e amadurecer práticas sustentáveis em suas operações e produtos, sem abrir mão da inovação.

“Toda a ideia do Nautilus é trabalhar com startups e empresas com negócios inovadores, auxiliando esses negócios no amadurecimento dessa perspectiva de sustentabilidade”, diz Camila Viana, Head de Sustentabilidade do BH-TEC e coordenadora do CIS.

Metodologia exclusiva

Com uma metodologia baseada em estudos nacionais e internacionais, o foco é entender como a inovação e a sustentabilidade podem caminhar juntas, já que a sustentabilidade, hoje vista como um fator estratégico, está presente até mesmo nas diretrizes do Governo Federal. A lacuna está como implementar isso de forma prática?

“Hoje, a sustentabilidade vai muito além de uma simples tendência, é uma questão de responsabilidade. Este programa surge num momento crucial, com o objetivo de desenvolver soluções inovadoras para uma temática urgente, permitindo que as startups se auto avaliem e evoluam sob uma abordagem inovadora, que inclui critérios de sustentabilidade que não costumam integrar os parâmetros dos programas convencionais”, diz Alexandre Carrasco, consultor do Ethos e fundador da Consultoria Repensando Negócios.

E a metodologia do Nautilus foi pensada e desenvolvida para preencher essa lacuna.

“Toda a metodologia do programa nasceu de muito estudo e de um entendimento de pesquisa, dessa percepção estratégica de aspectos de sustentabilidade corporativa e como isso já acontece fora do Brasil”, conta Camila.

A proposta do programa é ajudar as empresas a integrar a sustentabilidade em dois aspectos essenciais: produto e negócio.

“Para negócios de base tecnológica, especialmente os provenientes de universidades, entendemos a dificuldade de diferenciar o produto do negócio e suas estratégias. A metodologia foi pensada para esclarecer essas distinções e fortalecer as duas áreas com foco na sustentabilidade”, acrescenta Camila.

As atividades serão desenvolvidas ao longo de etapas que envolvem: capacitação, qualificação e comunicação.

“A proposta da comunicação é que, através da passagem pelo programa, a startup consiga amadurecer nesses aspectos da sustentabilidade e também consiga comunicá-los, avançando na sua comunicação para que isso realmente resulte numa aproximação a potenciais clientes e investidores”, explica Camila.

Quem pode participar?

1ª edição será temática. Se você é uma startup ou empresa que já tem um produto desenvolvido na área de soluções climáticas e transição justa e deseja amadurecer a parte de sustentabilidade em todo o seu modelo de negócio, o programa é para você!

Serão 10 empreendimentos selecionados de todo o Brasil.

“A primeira edição é para negócios já instituídos, ou seja, empresas e startups que já tenham seu CNPJ, no território nacional, e que já tenham o produto desenvolvido e pronto para comercializar – e que se encaixem nas linhas propostas nesta chamada, dentro dessa macro-temática que estamos trabalhando no Nautilus, que é sobre soluções climáticas inovadoras para uma transição justa”, diz Camila.

As inscrições estão abertas até 14 de março. Você pode se inscrever acessando o SITE OFICIAL do Nautilus e preenchendo o formulário de inscrição.

A inscrição exige o envio dos seguintes materiais:

O resultado será divulgado no dia 8 de abril. O programa tem início em abril e finaliza em setembro.

“Essa parceria para a criação do Nautilus integra a vasta experiência do Instituto Ethos em promover sustentabilidade e negócios responsáveis com a competência do BH-TEC em inovação e aceleração de startups. Juntos, eles potencializam a criação de soluções transformadoras e o desenvolvimento de empresas comprometidas com um futuro mais sustentável”, finaliza Alexandre.