O respeito pela biodiversidade tem merecido atenção de cientistas e estudiosos em todo o mundo. Dados comprovam que as medidas já adotadas para a preservação da diversidade natural estão aquém da real necessidade de controle da exploração das fontes naturais. Há registros de perda de 35% dos mangues do planeta, de extinção total de florestas em 25 países e de degradação de 50% das áreas úmidas da Terra, bem como de 30% dos recifes de corais, que chegaram a um ponto em que é impossível sua recuperação. A participação da iniciativa privada cresce. Segundo estudo da consultoria McKinsey, 53% dos CEOs das grandes empresas se preocupam com perdas da biodiversidade, o que indica que as organizações devem trabalhar no sentido de identificar seus impactos negativos e como neutralizá-los, gerenciar riscos e mapear oportunidades.
A questão ambiental pede, também, maior atenção de políticas públicas voltadas à conservação das florestas. Ainda é embrionário o processo de harmonização das atividades exploratórias, que pode ser incrementado com mecanismos de compensação, ainda não previstos no Código Florestal Brasileiro, e o desenvolvimento do valor econômico e dos ativos das florestas. Mesmo assim, os especialistas se mostram otimistas, tendo em vista que o Brasil é o país que mais reduziu emissões de carbono relacionadas ao desmatamento e segue com a meta de desmatamento zero até 2020.