Diretor presidente do Ethos participou do 5º Congresso Internacional de Compliance

Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos, participou, no último dia 10, do 5º Congresso Internacional de Compliance, promovido pela LEC – Legal, Ethics and Compliance. O evento reuniu personalidades, reguladores regionais e internacionais, especialistas em ética e compliance, assessores jurídicos, membros de instituições financeiras e representantes de organismos governamentais, que abordaram os principais desafios setor dessa temática para os próximos anos, centrando-se no cumprimento da regulação vigente e o impacto potencial da legislação extraterritorial no mercado latinoamericano.

As questões de integridade têm pautado a vida dos brasileiros principalmente pelos casos de corrupção que vieram à tona nos últimos anos e suas investigações. Nos escândalos, tanto empresas como o setor público estão envolvidos, o que desperta o interesse dos cidadãos em acompanhar os políticos e também em avaliar melhor a reputação das empresas. Este movimento faz as companhias se atentarem às questões de integridade, prevenção e combate à corrupção procurando caminhos para melhorar suas políticas e práticas, tornando-as mais éticas e íntegras tanto com seu público interno quanto com sua cadeia de valor. Além disso, avanços na legislação brasileira também pressionam por mudanças de conduta, como é o caso da Lei Anticorrupção, aprovada em 2013.

O Ethos é um dos criadores e promotores, juntamente com a CGU, do Empresa Pró-Ética, iniciativa que reconhece empresas comprometidas com a prevenção e combate à corrupção por meio de bons programas de integridade, ajudando na criação de um ambiente de negócios mais íntegro e ético.

“O Pró-Ética tem um espírito que nós no Ethos consideramos ser a mais importante função do Estado e da sociedade com relação aos mecanismos de indução da mudança do mercado, que é o reconhecimento público das empresas e dos esforços realizados para transformar as suas práticas. É uma política pública que valoriza as empresas que criam e possuem mecanismos, políticas e práticas capazes de combater a corrupção”, pontuou Caio Magri no congresso.

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Por Bianca Cesário, do Instituto Ethos