Ao invés do “x”, Instituto passa a usar a letra “e” ao final de algumas palavras em busca de cada vez mais inclusão
A diversidade é uma das agendas que a atuação do Instituto Ethos abarca, sempre trabalhando a inclusão e observando questões importantes como a identidade de gênero.
Por ser um tema muito abrangente e que passa por mudanças constantes, a discussão sobre identidade de gênero também atravessa a língua portuguesa. Por isso, o Ethos passa a usar, em suas comunicações, o “e” ao final de algumas palavras, indicando gênero neutro, como forma de respeitar e valorizar as diferenças, buscando uma sociedade mais inclusiva.
Essa representação é observada também como um debate político, já que na nossa gramática atual não existe, oficialmente, uma forma de gênero que seja neutra e que, portanto, represente todas as pessoas LGBTI+.
Assim, reafirmamos o pensamento de Jana Viscardi, doutora em Linguística, quando ela aponta que “a língua, em constante transformação, é um espaço de disputa de poder e de reafirmação e reconfiguração de dinâmicas sociais. É um lugar de constituição de identidades.” Portanto, também deve ser um espaço de representação e transformação social.
Vamos juntes!