A partir desta terça-feira (1º), estão abertas as inscrições para o Pró-Ética 2016, iniciativa do do Instituto Ethos e da Controladoria-Geral da União (CGU) que reconhece empresas comprometidas com a integridade, a transparência, a prevenção e o combate à corrupção no ambiente corporativo. Na última edição, foram premiadas 19 entidades dos mais diversos ramos, como energia, finanças, tecnologia, entre outros.

Qualquer corporação, independentemente de porte e linha de atuação, pode se inscrever para integrar o Pró-Ética. A adesão é voluntária e a solicitação deve ser feita no site da CGU até 13 de maio. Os pedidos serão avaliados por um comitê gestor, presidido, alternadamente, pela CGU e pelo Ethos, e composto por mais oito instituições dos setores público e privado reconhecidas no meio empresarial.

Todas as empresas avaliadas receberão um relatório com análise detalhada de suas medidas de integridade adotadas. Assim, mesmo a organização ainda não apta a figurar na lista anual do Pró-Ética poderá aproveitar a iniciativa para aprimorar seu programa de integridade. Detalhes sobre a avaliação e o funcionamento do cadastro podem ser consultados no regulamento.

As entidades premiadas no Pró-Ética 2015 foram: 3M do Brasil; ABB; AES Eletropaulo; AES Sul; AES Tietê; AES Uruguaiana; Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE); Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC); DUDALINA; Duratex; EDP Energias do Brasil; ELEKTRO Eletricidade e Serviços; Ernst & Young; GranBio; ICTS; OSRAM do Brasil Lâmpadas Elétricas; Santander Brasil; SIEMENS; SNC-Lavalin Meio Ambiente.

Como é feita a avaliação
Primeiramente, a empresa preenche formulário eletrônico, com demonstração de interesse, no site da CGU. Em seguida, é enviada senha de acesso ao sistema, onde estão disponibilizados a análise de perfil e o questionário de avaliação para preenchimento.

As respostas à análise de perfil são declaratórias, sem necessidade de comprovação documental, e dispõem sobre área de atuação, estrutura, relação com a administração pública. Já o questionário, feito com perguntas abertas, aborda seis áreas: comprometimento da alta direção e compromisso com a ética; políticas e procedimentos; comunicação e treinamento; canais de denúncia e remediação; análise de risco e monitoramento e transparência e responsabilidade no financiamento político e social.

 

Publicado originalmente no site da CGU.