Dia 30 de julho é o Dia de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2013. Exploração sexual, trabalho escravo, transporte ilegal de órgãos, adoção irregular. Todos esses crimes estão ligados ao tráfico de seres humanos.

O Instituto Ethos é o gestor do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2005. O pacto reúne empresas brasileiras e multinacionais que assumiram o compromisso de não negociar com quem explora o trabalho escravo e é gerido também pelo Instituto Observatório Social (IOS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a ONG Repórter Brasil.

A punição econômica dos infratores, por meio de iniciativas como o pacto ou a divulgação pelo governo federal das empresas que se utilizam de mão de obra escrava, a chamada Lista Suja, tem sido decisiva para que o Brasil alcance resultados positivos na luta pela eliminação desse problema.

Além de restringir economicamente os empregadores que cometem esse crime, o pacto prevê a promoção do trabalho decente, a integração social dos trabalhadores em situação de vulnerabilidade e o combate ao aliciamento.

O pacto articula atualmente cerca de 250 empresas, que juntas correspondem a 30% do produto interno bruto (PIB) nacional. As empresas que são signatárias dessa iniciativa participam do processo de monitoramento dos compromissos assumidos e devem tornar públicos os resultados de seus esforços.

 

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