Gilberto Dimenstein morre de câncer

O Brasil se despede do jornalista Gilberto Dimentein, que passou por grandes veículos de imprensa brasileiros, como Folha de S. Paulo (SP), rádio CBN (SP), O Globo (RJ), Jornal do Brasil (RJ), Correio Braziliense (DF), Última Hora (SP); as revistas Educação (SP), Visão (SP) e Veja (SP) e, mais recentemente, o portal Catraca Livre, do qual foi fundador.

Vítima de câncer no pâncreas, Dimenstein deixa a esposa, Anna Penido, e dois filhos. Autor de 10 livros e vencedor do prêmio Jabuti de melhor livro de não ficção por “O Cidadão de Papel”. Na obra, o jornalista relaciona o assassinato de crianças, a violência, a fome e a falta de escola com o desenvolvimento da economia e o desemprego.

“Cidadão de Papel, que aborda o desrespeito aos direitos humanos na nossa sociedade, exprime o olhar sensível de Dimenstein sobre fragilidades que precisamos enfrentar, como a defesa de direitos nas áreas de educação e de meio-ambiente, as quais atuava com projetos sociais”, observa Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos, que completa: “estimamos forças aos familiares neste momento de tristeza”.

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