A multinacional brasileira de cosméticos reforça um movimento global de empresas conectadas para a promoção de uma sociedade mais sustentável.

A Natura, líder em higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no Brasil, acaba de receber a certificação de B Corporation – “Benefit Corporation” – e reforça um movimento global de empresas conectadas para a promoção de uma sociedade mais sustentável. Com isso, a companhia torna-se a primeira B Corp de capital aberto da América Latina e a maior do mundo, em receita e número de colaboradores.

Para celebrar essa conquista, a empresa convidou a sociedade para discutir a evolução do modelo de gestão das empresas para uma nova economia, em mais um passo para o desenvolvimento sustentável, com o desafio de gerar impacto positivo para a sociedade e meio ambiente.

Intitulado “Pense Impacto Positivo”, o evento foi realizado em 9 de dezembro, em São Paulo, e contou com a participação de especialistas da área de sustentabilidade, empresários, acadêmicos e representantes de ONGs que, juntos, visam dar um novo olhar às práticas corporativas. Andrew Morlet, CEO da Fundação Ellen MacArthur, organização que mobiliza a sociedade em torno de um novo modelo para a geração de impacto positivo – a economia circular –, e Jay Coen Gilbert, fundador do B Lab, organização americana sem fins lucrativos, responsável pela certificação B Corp, foram alguns dos palestrantes.

“Mais do que contribuir com a sociedade a partir da adoção de práticas sustentáveis, queremos promover um movimento crescente de conscientização e busca de soluções para um futuro mais equilibrado e justo, do ponto de vista econômico, social e ambiental”, afirma Roberto Lima, presidente da Natura. “A conquista dessa importante certificação reforça nossa crença de que devemos buscar sim o lucro, base de nossa operação, mas que ele não deve ser a finalidade única de nossa existência.”

No evento, a Natura também apresentou sua nova “Visão de Sustentabilidade”, abordando as diretrizes que nortearão a sua atuação empresarial até 2050, com ambições e compromissos até 2020.

Entre os princípios que orientaram o desenvolvimento desse novo modelo de atuação estão: a economia circular; incentivo ao consumo consciente; responsabilidade pela cadeia de valor; geração de impacto social por meio de incentivo à educação; e novos modelos de negócios sustentáveis.

“A sociedade atribuirá maior valor àquelas companhias que exercerem um papel de agente de transformação socioambiental. Queremos ampliar o potencial de nossa empresa na ação geradora de negócios aliados à mudança cultural e educacional”, diz João Paulo Ferreira, vice-presidente comercial e de Sustentabilidade da Natura.

A nova “Visão de Sustentabilidade” da Natura apresenta diretrizes para todos os negócios da companhia no longo prazo, para o ano de 2050, e ambições e compromissos concretos a serem cumpridos pela marca até 2020. Concentra iniciativas em três pilares – “Marcas e Produtos”, “Rede de Relações” e “Gestão e Organização” –, com o objetivo de ir além de neutralizar os efeitos gerados pelo próprio negócio e promover o impacto positivo nos âmbitos econômico, ambiental, social e cultural.

No pilar “Marcas e Produtos”, as expressões das marcas devem estimular novos valores e comportamentos necessários à construção de um mundo mais sustentável, buscando a vanguarda e o pioneirismo em inovação a partir de tecnologias sustentáveis. As linhas SOU e Ekos, ícones importantes da história da Natura, mostram como materializar nas submarcas os conceitos do consumo consciente e da valorização da sociobiodiversidade brasileira.

As diretrizes para esse pilar são as seguintes:

Formulação

Embalagens

Carbono

Resíduos

Sociobiodiversidade

Água

Energia

Em “Rede de Relações”, a empresa acredita na contribuição positiva para o desenvolvimento dos públicos com os quais se relaciona, fomentando ações de educação e empreendedorismo por meio de plataformas colaborativas, como o Movimento Natura, lançado neste ano, que tem como objetivo identificar causas socioambientais relevantes e conectá-las a voluntários que tenham interesse em dedicar seu tempo e suas habilidades.

Nesse aspecto, as diretrizes são:

Consultoras

Colaboradores

Comunidades

Fornecedores

Já em “Gestão e Organização”, a administração integrada dos aspectos financeiro, social, ambiental e cultural estará ainda mais incorporada à cultura organizacional e permeará todos os processos da empresa, estimulando a geração de práticas de vanguarda, fonte de inspiração e referência de comportamento empresarial. Por meio de seu comportamento, seus posicionamentos e suas propostas, a empresa quer dialogar com a sociedade e contribuir para o seu desenvolvimento, valorizando sua diversidade. A certificação “B Corp” da natura faz parte da escolha dos melhores parâmetros mundiais que ajudem a companhia a evoluir e desafiar sua estratégia de sustentabilidade.

São estas as diretrizes nesse pilar:

Modelo de Gestão

Engajamento com públicos de relacionamento

Comunicação, ética e transparência

Com informações fornecidas pela Burson-Marsteller Brasil, Assessoria de Imprensa da Natura

Legenda da foto: Pedro Passos e Luiz Seabra, da Natura, Jay Coen Gilbert, Fundador do B Lab, Roberto Lima e Guilherme Leal, também da Natura.