Destaque na CE Belém

Como unir em consensuar opiniões quanto às melhores práticas e tomadas de decisão no que diz respeito a economia, inovação e desenvolvimento da Amazônia”? Foi essa a motivação para o painel de mesmo nome, que aconteceu na primeira edição da Conferência Ethos em Belém, a qual estamos destacando algumas mesas.=

Viabilizado pela Coca-Cola Brasil, o diálogo contou com a participação de Alexandra Steinmeyer, representante adjunta da Fundação Konrad Adenauer; ​Antônio Abelém, diretor presidente do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá) e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA); ​Luiz André Soares, gerente sênior da área de Governo e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, que fez a mediação do painel; Raphael Medeiros, diretor executivo do Centro de Empreendedorismo da Amazônia; e​ Rogério Miziara, gerente de Implementação de Programas da Fundação Bando do Brasil

Em uma análise que ponderou sobre a “polarização de modelos econômicos”, Steinmeyer disse que ‘há tantos desafios que por vezes não sabemos por onde começar, quanto a de que forma o Estado deve agir em favor de uma economia sustentável”. Para ela há uma questão binária a ser considerada: “agindo como árbitro e garantindo um sistema sustentável e de acesso a mercados econômicos, com o papel inclusive de monitorar a concorrência” ou “desmistificar a ideia de que o estado deve resolver todos os problemas”.

Defendendo conceitos como os negócios de impacto social, Abelém ressaltou o apoio as ações das pessoas neste contexto. “Se a gente quer pensar uma Amazônia Sustentável devemos ter o foco no ser humano, com experimentação e coparticipação”, destacou o professor da UFPA.

Em concordância, Miziara defendeu o envolvimento da comunidade no processo. “Uma alternativa é a implementação de um banco de tecnologias sociais. O que difere projeto social e tecnologia social é a participação da comunidade, além da possibilidade de reaplicação”, avaliou.

Por Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Helen Mafra