Ontem (26) a noite não foi como qualquer outra no Teatro Rival, famosa casa na Cinelândia, no Rio de Janeiro, que concilia arte a gastronomia. Foi especial. Diversas organizações da sociedade civil, entre elas o Instituto Ethos, reuniram-se para o lançamento da Campanha #Rio2017, que busca articular a sociedade para alavancar melhorias na região metropolitana fluminense, sobretudo após a Olimpíada e Paralimpíada. Lá, as instituições apresentaram caminhos para a formulação de políticas públicas, o aumento da transparência e a construção de cidades mais justas, democráticas e sustentáveis.
A agenda proposta pela #Rio2017 está reunida em um documento, fruto de processos de consulta conduzidos pela Casa Fluminense em encontros, entrevistas e ações cotidianas. Além disso, o evento também lançou no Rio de Janeiro a nova plataforma do Programa Cidades Sustentáveis, convocando gestores municipais e cidadãos à implantação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), conjunto de metas proposto pela ONU para a inserção da sustentabilidade nos mais diversos setores sociais e econômicos. Outras cidades fluminenses já aderiram ao projeto, como Macaé.
A noite não foi só da #Rio2017. O Instituto Ethos também lançou, na ocasião, o Pacto por uma Cidade Transparente e Íntegra. Trata-se de uma iniciativa que proporciona uma série de compromissos às candidatas e aos candidatos às eleições municipais. Sabendo-se que a organização que tem como foco engajar empresas em temas tão caros ao país, como a integridade, e 2016 é ano de votar em governantes, vê-se uma grande oportunidade para o debate. “Em tempos em que a transparência deve ser o elemento básico de qualquer administração pública, é fundamental o eleitor conhecer o teor das propostas dos políticos e acompanhar seu cumprimento ao longo do mandato”, diz Jorge Abrahão, diretor-presidente do Ethos.
Ao assinar o Pacto por uma Cidade Transparente e Íntegra, os candidatos assumem cinco compromissos:
– Adotar os princípios da Parceria para o Governo Aberto;
– Desenvolver ações para melhorar os indicadores de transparência municipal do Projeto Cidade Transparente;
– Regulamentar a Lei de Acesso à Informação;
– Implementar no município as propostas da Consocial;
– Garantir a regulamentação da Lei Anticorrupção.
Quem assinar o documento deve divulgar publicamente todos os anos as ações e os resultados obtidos pela gestão pública das cidades.
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