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Debate sobre mídia abre Conferência 2007 do Instituto Ethos

Executivos da TV Globo, Grupo Folha, Grupo Estado e Editora Abril discutem o papel da imprensa no avanço da responsabilidade social empresarial e do desenvolvimento sustentável

Foto: Claudia Perroni
Imprensa em discussão
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O debate “Responsabilidade social na mídia: pauta e gestão” abriu a Conferência Internacional 2007 – Empresas e Responsabilidade Social, do Instituto Ethos. Terceira de uma série de discussões promovidas pela Rede Ethos de Jornalistas, a mesa-redonda abordou as principais questões levantadas nos debates precedentes. Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, apresentou algumas delas: estariam os jornalistas com o olhar afinado e o ouvido treinado para identificar os temas relativos à sustentabilidade? Ao buscar divulgação de suas ações em responsabilidade social, as empresas estão sendo apenas oportunistas e fazendo marketing institucional, sem real preocupação com a sustentabilidade?
 
Paulo Itacarambi, diretor-executivo do Instituto Ethos, afirmou que, se todos queremos que a sociedade seja sustentável, é preciso alinhar as estratégias de sustentabilidade do negócio com as da sustentabilidade da sociedade. As empresas de comunicação não estão à margem desse processo, e seu produto – a notícia – tem impacto direto sobre ele. Dessa forma, como a mídia pode qualificar o debate sobre sustentabilidade, se tem adotado estratégias empresariais de tratar a notícia como commodity, ou seja, como mercadoria de baixo custo e alta utilização? E como a mídia pode fazer uma cobertura crítica e isenta em relação às empresas que sustentam a própria mídia por meio da publicidade?
 
Ao iniciar as discussões, o mediador Carlos Eduardo Lins da Silva, diretor da Patri ­- Relações Governamentais & Políticas Públicas, apresentou uma questão ética: quais os instrumentos de controle que a mídia tem sobre a qualidade e a veracidade da notícia e como lida com seus erros? Para Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintendente do Grupo Folha, “as empresas precisam entender que os erros fazem parte do negócio, e os mecanismos de compensação e controle desses erros têm de ser usados”. Para isso, as empresas de comunicação devem criar seus próprios mecanismos, como um ombudsman ou uma seção “Erramos”.
 
Caco de Paula, diretor do Núcleo de Turismo da Editora Abril, considera o enfoque um fator muito importante da notícia. “O enfoque não pode ser visto como um erro, mas temos que ter cuidado, pois nem sempre conseguimos agradar a todos os nossos públicos”, disse.  (Publicado em 12/06/2007)
 

Fonte: Instituto Ethos

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