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A mídia evolui, mas ainda engatinha na pauta da sustentabilidade

Destaque positivo foi a presença de gestores de empresas de comunicação discutindo suas próprias práticas

Foto: Claudia Perroni
Por uma mídia mais sustentável
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Ao final do debate “Responsabilidade social na mídia: pauta e gestão”, a impressão é de que o papel dos veículos de comunicação como indutores de novos paradigmas de sustentabilidade ainda é uma questão em aberto. Para Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, a mídia tem um papel fundamental no estímulo a atitudes sustentáveis, tanto das empresas como da sociedade em geral. “Mas o debate ainda é tímido”, diz. Ele destaca a importância dos jornalistas como agentes de transformação e salienta que existem profissionais construindo o caminho para as novas pautas há muitos anos, “mas só agora conseguem o espaço necessário para publicar”.
 
O fato de a discussão ter acontecido com executivos da Rede Globo e dos grupos Folha, Estado e Abril mostra que há uma evolução em curso. “A presença aqui dos gestores da grande imprensa já representa um avanço no debate”, avalia Paulo Itacarambi, diretor-executivo do Instituto Ethos. Ele ressaltou a importância de a grande imprensa estar disposta a dialogar sobre a inserção, na gestão das próprias empresas de comunicação, dos conceitos de responsabilidade social empresarial e de sustentabilidade. “A discussão mostrou que esses conceitos não são ainda totalmente compreendidos pelos gestores dessas empresas, mas a disposição em comparecer já é muito importante no processo, uma vez que é difícil a imprensa se submeter a um debate público sobre seu próprio produto”, afirmou.
 
O Grupo Estado já optou por expor para a sociedade o que tem feito em relação à incorporação dos conceitos de RSE na gestão interna da empresa, com a publicação de balanços sociais. “Já estamos no segundo relatório de responsabilidade corporativa. Mostramos o que já foi feito e listamos pendências”, afirmou Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do jornal O Estado de S. Paulo.
 
Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintendente do Grupo Folha, destacou algumas práticas de RSE adotadas pelo grupo, como investimentos em capacitação dos profissionais, plano de participação nos lucros e investimento na instalação de uma estação de tratamento de efluentes no parque gráfico instalado em Tamboré, na Grande São Paulo. Ele admite, no entanto, que muito terá de ser feito do ponto de vista da gestão, mas que já se avançou bastante na cobertura jornalística sobre RSE e sustentabilidade. “A informação é a nossa mercadoria e temos abordado a questão da RSE de maneira mais profunda e extensa”, afirma Mendes. “O jornalismo de release não leva a lugar nenhum. Praticamos o jornalismo crítico, apontando todos os lados da notícia e ajudando na mudança de comportamento.”
 
Amélia Gonzalez, editora do suplemento Razão Social, do jornal O Globo, estava na platéia e gostou do debate. Para ela, o encarte que edita mostra que é possível fazer boas pautas sobre o tema quando a alta direção das grandes empresas compra a idéia da RSE. “Ainda há preconceito por parte da sociedade e das próprias empresas para a cobertura sobre RSE. Debates como este ajudam a reduzi-lo”, constata. (Publicado em 12/06/2007)

Fonte: Instituto Ethos

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