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Século 21: os empregos serão outros

A dança das cadeiras nos setores econômicos mudará os cargos, mas não prescindirá das pessoas

Foto: Claudia Perroni
Abranches: transformações estruturais
Abranches: transformações estruturais
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A insustentabilidade do atual modelo econômico é uma unanimidade que não pode ser considerada burra. É o que mostrou o debate na plenária “Agenda econômica para a sustentabilidade”, realizada durante a Conferência 2007, do Instituto Ethos. O fenômeno das mudanças climáticas é apontado como um divisor de águas entre os grupos que insistem na manutenção de um modelo predatório – que reforça as desigualdades sociais, concentra a renda nas mãos de poucos e distribui pobreza – e os que defendem o novo modelo, com equilíbrio e harmonia no atendimento de demandas sociais, ambientais e econômicas. “O custo da inércia, de não fazer nada, será muito maior do que os investimentos necessários para as mudanças, sejam de governos, das empresas ou individuais”, afirmou Julio Moura, presidente do Grupo Nueva e vice-presidente do Conselho Mundial Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD). Para ele, a boa notícia é que as 190 empresas que integram o WBCSD, e representam US$ 6 trilhões anuais em vendas, já compreenderam que têm uma enorme responsabilidade no processo de mudanças.
 
Nesse cenário, o Brasil é visto como um país de grandes oportunidades de negócios, principalmente por sua matriz energética considerada limpa. Embora o país esteja entre os maiores emissores de gases de efeito estufa, tais emissões ocorrem por um problema de má governança, do Estado e das empresas, no combate às queimadas na Amazônia, responsáveis pela maior parte das emissões. De acordo com Sérgio Abranches, responsável pelo boletim Ecopolítica, da Rádio CBN,  a solução depende de vontade política e é relativamente fácil. “Temos de mudar o padrão de desenvolvimento para o baixo carbono e essa mudança vai interferir em todos os aspectos da atividade humana”, afirmou. Para ele, as mudanças têm de passar por três etapas: aplicação efetiva da lei, responsabilização dos agentes públicos e visão estratégica de longo prazo.
 
A fase de transição entre o modelo econômico atual e o novo, mais sustentável, vai gerar desemprego nas atividades insustentáveis, mas trará novas oportunidades em empresas potencialmente de sucesso no século 21. Estas serão fundamentadas em atuações socialmente responsáveis, ambientalmente corretas e economicamente justas. É nisso que Abranches acredita.
 
Ele cita, por exemplo, que os empregos em grandes petrolíferas serão extintos, mas novas ocupações vão surgir nas empresas de energias alternativas, como eólica e solar. “No período de transição, haverá um trauma que deverá ser amenizado pela ação de uma rede de proteção social, formada por governos, com o apoio das empresas, por meio do pagamento de impostos”, afirmou. (Publicado em 13/06/2007)
 
 
 

Fonte: Instituto Ethos

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