UniEthos e Instituto Vivendo Valores em busca de seres humanos melhores

Desenvolver programas de capacitação voltados para a valorização dos seres humanos nas empresas e ao mesmo tempo relembrar e inserir valores essenciais, como solidariedade, respeito, auto-estima, que por conta da correria diária acabam esquecidos. É com esse objetivo que o UniEthos e o Instituto Vivendo Valores firmaram uma parceria apresentada durante a Conferência Internacional 2007. A oficialização aconteceu durante a palestra e lançamento do livro “Valores Humanos no Trabalho – da Parede para a Prática”, de Ken O’Donnell, presidente do Conselho do Instituto Vivendo Valores.

A idéia de firmar a parceria, segundo o presidente do Ethos, Ricardo Young, veio como uma forma de complementar o trabalho desenvolvido pelo instituto. “Não adianta falarmos em visão e missão de uma organização se essa visão e missão forem privadas de valores que lhes dêem consistência”, afirma Young. “A parceria com o Instituto Vivendo Valores complementará o trabalho que fazemos em responsabilidade social empresarial. Assim, passamos a desenvolver o indivíduo, e não apenas o processo de gestão.”

De acordo com Ken O’Donnel, por meio desse trabalho será possível fazer diagnósticos e criar indicadores sobre a prática de valores humanos. O primeiro fruto dessa parceria é o curso Vivendo Valores nas Organizações. “São treze módulos, sendo que o primeiro pretende desenvolver valores como respeito, coragem, ética e confiança. Os outros 12 abordam, em profundidade, cada um dos valores que poderão ser explorados conforme as necessidades das empresas.”

O’Donnell vê nessa parceria uma oportunidade de popularizar e diminuir a resistência das empresas em relação à inserção de políticas que valorizem o ser humano. “Muitas organizações ainda relutam, porque o resultado é em longo prazo”, explica. “É uma pena, porque, ao destacar os valores dos funcionários, você gera um ambiente de trabalho melhor, as pessoas se sentem menos tensas e, conseqüentemente, há uma redução de custos médicos e operacionais”.  (Publicado em 13/06/2007)