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Oficina de Gestão GRI – Global Reporting Initiative



A segunda Oficina de Gestão realizada no dia 21 de junho, durante a CI 2006, teve como objetivo esclarecer as principais modificações da terceira geração do modelo de relatório de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), bem como os desafios e oportunidades em se reportar neste modelo.

Antes de dar início aos trabalhos e passar a palavra para Ernst Ligteringen, diretor executivo da GRI, algumas empresas integrantes da coordenação da oficina expuseram suas dificuldades para a concreta implementação de relatórios seguindo o padrão proposto pela GRI. Cid Alledi, da ONG Transparência Brasil, disse que sob o ponto de vista de dados financeiros, a empresa pode optar por não divulgar todos os seus números, "mas sob a ótica da sustentabilidade, sob o ponto de vista ético, não deveriam existir concessões: a transparência deve ser total".

Roberto Gonzales, da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) também defendeu o sigilo de alguns dados, como informação estratégica da empresa e apontou dificuldades para implementação do modelo proposto pela GRI nas pequenas e médias empresas. Vivian Smith, da consultoria ERM, apresentou sua visão sob o aspecto das questões ambientais e enfatizou que o relatório não deve ser visto pelas empresas como a única forma de comunicar. Na sua opinião, as informações nele contidas devem ser adequadas a cada público de interesse.


Dando início aos trabalhos, Ernst aproveitou aquela rápida participação para justificar que "a GRI é um fator de complementação, gerando um arcabouço comum entre os vários stakeholders da empresa". Ele revelou, ainda, que uma das novidades reservadas pela terceira geração da GRI é a inclusão de análise das estratégias, oportunidades e riscos, dirigida especificamente aos investidores. Esse público reconhece a importância dos relatórios de sustentabilidade, mas busca informações consolidadas, sem muitos detalhamentos técnicos.

Com uma proposta bastante dinâmica, a oficina propôs aos participantes identificar quais são as oportunidades e benefícios ao se desenvolver um relatório GRI e, em seguida, listar as principais dificuldades e os elementos motivadores para as organizações, neste contexto. A atividade, desenvolvida em grupos, contou com a intermediação de um facilitador.

Na avaliação de Roberto, "todos saem com uma questão prática, além dos conceitos e reflexões dos demais trabalhos da Conferência, para reportar seus projetos de sustentabilidade com metodologia e transparência". Esta é a percepção também de Carolina Goulart, da ALL América Latina Logística, que já produz relatórios e buscou na oficina aprofundar conhecimentos sobre o modelo proposto pela GRI. "Com a percepção das oportunidades, dificuldades e motivações, percebo que há maior possibilidade de se buscar o engajamento dos vários setores da empresa para construção de um modelo de transparência e credibilidade, reconhecido pelo mercado", enfatizou.

Programação da Conferência

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