Início da Página

Menu Principal

Onde Estou?

Você está na   » Página Inicial  » Imprensa  » Café da manhã – Rede de Tecnologia Social

Conteúdo do Sítio

Café da manhã – Rede de Tecnologia Social

Adriana Somma, Mônica Nascimento e Diogo Cosentino

No segundo dia da Conferência Internacional Empresas e Responsabilidade Social 2006, a Rede de Tecnologia Social (RTS) promoveu um café da manhã com empresários e representantes de órgãos de comunicação para apresentar a Rede e explicar sua atuação. A RTS, fundada em abril de 2005 com o objetivo de difundir e ampliar tecnologias sociais, conta com a participação de 350 entidades entre órgãos governamentais, empresas públicas e privadas, além de ONGs. Entre seus desafios está captar recursos para reaplicar as tecnologias sociais em algumas regiões do País, como o semi-árido nordestino, a Amazônia Legal e periferias de grandes centros urbanos.

Segundo Caio Magri, gerente de Parcerias do Instituto Ethos, a RTS é “o conhecimento construído com a comunidade, o saber coletivo capaz de mudar uma situação”. Trata-se, portanto, da promoção de um processo de interação entre a comunidade e tecnologias como a aplicação de métodos de alfabetização, construção de cisternas ou ainda a certificação sócio-participativa de produtos agroextrativistas”.

Para o semi-árido nordestino, as principais aplicações de tecnologias são a exploração do sistema de cisternas e barragens, que contribuem para melhorar as condições das famílias do meio rural e diminuem danos ambientais como a erosão e o assoreamento, e o incentivo a mini-fábricas de beneficiamento de castanha-de-cajú.

Na Amazônia Legal, a RTS está priorizando uma tecnologia de beneficiamento de cinco produtos: castanha do Brasil, açaí, óleo de andiroba, artesanato e azeite de babaçu. O objetivo é a montagem de uma Rede de Certificação Socioambiental que possibilite agregar maior valor aos produtos do agroextrativismo familiar. Há também um programa de manejo de abelhas indígenas sem ferrão para a produção e comercialização do mel entre os moradores da região. Larissa Barros, secretária executiva da RTS, explica que um dos pontos positivos das tecnologias sociais é a sua versatilidade de reaplicação: “elas podem e devem ser reaplicadas, absorvendo as particularidades de cada comunidade, buscando a renovação da metodologia e o engajamento da população envolvida”. No caso das periferias de grandes centros urbanos, essa aplicação e adequação se dá na implantação de tecnologias de reciclagens de resíduos, junto a cooperativas de catadores. Outra iniciativa é a incubação e apoio a empreendimentos solidários na gestão e capacitação de grupos, para que a produção seja bem recebida pelo mercado.

Para assistir a transmissão online, acesse http://www.tvethos.com.br.

Programação da Conferência

Fim da Página

 Site Desenvolvido pela Acessibilidade Brasil 2005 | www.acessobrasil.org.br