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Dialogar é preciso

Com muita simplicidade e parafraseando cientistas e autores do século passado, como Albert Einstein, o convidado americano John Renesch, futurista e autor do livro Getting to the Better Future, mostrou na plenária do segundo dia da Conferência Internacional Empresas e Responsabilidade Social que a solução para o problema mundial da sobrevivência depende muito mais de vontade política individual do que de intrincadas reuniões com especialistas.

Segundo o escritor, a solução para os problemas do mundo não está em instituições ou organizações complicadas, está nas pessoas. "Os sistemas que criamos estão doentes, falhos, acabam por nos fazer crer neles, mesmo depois que as mudanças nos impõem novas atitudes", disse. John. Ele sugeriu que as pessoas passem a "andar no futuro" e ter a consciência de que "estamos todos no mesmo barco".

Sem entrar no mérito da defesa de um ou outro sistema político, John resumiu todo o processo de mudança a conselhos simples e já sabidos de todos nós: "Devemos baixar nossas defesas para buscar a integração de grupos de visões diferentes, em uma só direção. Os nossos problemas se resumem à sobrevivência e isso implica em uma ação individual de mudança em prol do objetivo maior para multiplicar a mudança", disse.

O escritor, que tem visitado vários países, dando palestras para vários tipos de públicos, lamenta que o mundo hoje seja cínico, apático e fundamentalista, especialmente em relação aos negócios, "ao fazer dinheiro". O maniqueísmo foi questionado e John Renesch convidou os presentes a engajarem-se como aliados em uma mesma causa. As formas de se conseguir isso são, segundo ele, mais simples ainda: começam dentro de nós - "só poderemos provocar mudanças depois que nós tivermos elevado nossas consciências". Por fim, continuou, se fecham numa palavra ainda mais simples: diálogo. "E diálogo não quer dizer dar sua opinião ou impor uma visão, mas conhecer como cada tipo de grupo age, reage e integrar-se com esse grupo", disse "Para mudar, precisamos nos mudar em primeiro lugar, e começar a dialogar. Esta é a verdadeira conexão que pode nos ajudar com as novas práticas que o mundo de hoje nos impõe", concluiu.

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