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A escravatura e o marketing social

O filme Quanto vale ou é por quilo?, do roteirista e diretor Sérgio Bianchi, foi uma das películas apresentadas dentro das atividades culturais programadas para a Conferência Internacional 2006, do Instituto Ethos, no dia 20 de junho. Ele retrata, por meio de analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, retrata a manutenção de um quadro social no qual a miséria se tornou fonte de lucro para as empresas. E como produto que vende bem e gera lucro, precisa ser mantido.


Um paralelo é traçado entre o dinheiro dos senhores de escravos que mantinham o ciclo escravista funcionando, e o dinheiro de uma ONG criada por uma empresa para que suas ações sirvam de marketing e seus dividendos alimentem um ´Caixa 2´. A escravidão permanece, transformando-se na miséria que permite às populações pobres serem exploradas. Desta vez, porém, na forma de assistencialismo revertido em boa imagem para as empresas.

O filme é uma crítica ácida e severa, como é costume do diretor, a todo o terceiro setor e às tentativas da alta sociedade de se ver livre da culpa de ser burguesa em um país miserável como o Brasil.

“Vocês são todos predadores”

Com essas e outras declarações contundentes, Sérgio Bianchi marcou a exibição de seu filme Quanto vale ou é por quilo?. Criticando a própria Conferência e seus participantes, o diretor e roteirista afirmou, contrariando uma das principais idéias debatidas, que não há como descompatibilizar ações supostamente de responsabilidade social de marketing empresarial.

Afirmou ainda, em resposta a um dos participantes, que a adoção de uma postura socialmente responsável por empresas, é, "nos momentos atuais, uma boa forma de ganhar dinheiro. Uma forma eficiente de transformar a miséria em lucro". Corporação
Se as corporações fossem mesmo indivíduos, que tipo de gente seriam? O escritor Joel Bakan e os cineastas Mark Achbar e Jennifer Abbott tentaram responder essa questão no documentário The Corporation (A Corporação), segundo filme apresentado dentro das atividades culturais programada para o dia 20 de junho na Conferência Internacional do Instituto Ethos. Durante a apresentação do documentário, foram notórias as reações do público, como a de André Vitti, administrador da empresa Axial, que achou "ótimo, provocante, e faz com que paremos para refletir sobre nossas ações diárias".

Programação da Conferência

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