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Biodiversidade com inteligência

Adriana Somma

O painel Exploração econômica da biodiversidade tratou das oportunidades de negócios sustentáveis, garantidas pela biodiversidade e os desafios e dificuldades deste tipo de atividade. Ali se travou a discussão sobre a regulamentação e a auto-regulamentação do mercado destes produtos.

Antonio Brack Egg, biólogo, educador e escritor peruano, fez sua apresentação sobre a exploração econômica da biodiversidade, quais são os limites, as regras dos ecossistemas e os problemas do século XXI. Antonio salientou que a biodiversidade exige novas estratégias para países subdesenvolvidos, evitando-se conseqüências predatórias para o meio ambiente, como a destruição da floresta, na intenção de ganhar dinheiro. .

“Aumentar o conhecimento é muito fácil, mas mudar o comportamento é bem mais difícil”. completou Claudio Valladares Padua, fundador do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).

Outro tema discutido foi como a biodiversidade pode trazer riquezas por meio do ecoturismo. Aqui no Brasil, as viagens para Amazônia, voltadas à observação de pássaros, por exemplo, estão se tornando cada vez mais comuns. Anualmente, o ecoturismo representa 10,9% do PIB mundial.

Segundo Padua, a biodiversidade é de extrema importância para as comunidades rurais, pois elas precisam dela para sobreviver. “É necessário dominar todo o conhecimento sobre a Amazônia para parar com a biopirataria. Precisamos formar gente nova, em escolas novas para chegarmos em algum lugar”, completou.

Andre Lima, advogado do Instituto Socioambiental (ISA), falou sobre a utilização econômica da biodiversidade – Os desafios para ontem. Já Juliana Santilli, promotora de Justiça do Ministério Publico (MP) do Distrito Federal e Territórios, abordou os projetos de lei que estão parados na Casa Civil da Presidência, como o elaborado pela ministra Marina Silva. Além disso, Juliana, contou sobre um projeto aplicado no estado do Amapá, que apresentou resultados bastante satisfatórios: a Farmácia da Terra, um investimento de política pública de incentivo para que a comunidade local utilize plantas medicinais da região. “Apesar da iniciativa bem-sucedida, o pior é que o Conselho Federal de Medicina entrou com uma representação no MP com o objetivo de acabar com o programa”, desabafou a promotora.



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